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Trata-se da ministra e presidenciável plastificada Dilma Roussef que ‘esteve’ na reunião da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) no último dia 14, que tinha como pauta central a liberação de arroz transgênico no país.
Na verdade, assim como no caso da ‘Kátia Flávia’, a genérica de Dilma era um protesto do Greenpeace.
Usando uma máscara com o rosto da ministra, uma ativista distribuiu para os membros da CTNBio arroz doce, representando o arroz transgênico. Quatro ativistas vestindo macacões amarelos de proteção seguravam faixas que diziam: “Dilma, veneno no meu prato não.”
A verdadeira Dilma, que é presidente da Comissão, não se encontrava presente na reunião, que foi suspensa. Porém foi aprovada a liberação uma variedade de algodão da Monsanto e duas de milho – uma da Dow e outra da Monsanto, todas transgênicas.
Para o Greenpeace, o protesto mostrou como a CTNBio ignora a sociedade civil. O presidente da comissão, Walter Colli, ignorou a presença dos ativistas e prosseguiu com a reunião, como se fizesse parte do seu cotidiano dividir a mesa com pessoas fantasiadas de Dilma Roussef e rodeado de ativistas de macacão amarelo.
A liberação do arroz transgênico é um pedido da Bayer, empresa química alemã que produz farmacêuticos, agrotóxicos e sementes transgênicas, entre outros. Se for aprovado, o Brasil será o primeiro país a liberar essa variedade.
É a sexta vez esse ano que o Greenpeace faz protesto similar, com assuntos ligados ao meio ambiente usando faixas e personagens inusitados, conforme a seqüência abaixo:
É a sexta vez esse ano que o Greenpeace faz protesto similar, com assuntos ligados ao meio ambiente usando faixas e personagens inusitados, conforme a seqüência abaixo:
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‘Kátia Abreu’ com machado na mão é presa no Senado momentos antes da votação da MP da grilagem
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Faixas durante a premiação de Lula na Unesco, em Paris: “Lula, Salve a Amazônia! Salve o Clima!”
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Faixas alertando para os riscos de poluição na extração do petróleo do ‘pré-sal’: “Não dar para falar de um sem falar do outro”.
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Durante cúpula entre Brasil e União Europeia, em Estocolmo, na Suécia: “Lula: Volte para Copenhague (onde Lula esteve antes durante o anúncio da sede da Olimpíada de 2016) e sede da Conferência sobre clima no final deste ano.
-13 de outubro:
Ativistas do Greenpeace entregam passagem, formulário de imigração e mala para que o Presidente volte a Copenhague - mas, desta vez, para lutar pelo clima. O protesto foi em frente ao Palácio do Planalto, com a presença de um 'Lula'.