segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Genérica de Dilma é mais bonita que a original. Mesmo sem plástica!

Depois que uma genérica da Senadora Kátia Abreu desfilou com uma machadinha pelos corredores do Congresso Nacional momentos antes da votação da MP 458 em junho deste ano (Veja em Genérica de Kátia Abreu é presa no Congresso), foi a vez de uma nova clone aparecer em Brasília.

Trata-se da ministra e presidenciável plastificada Dilma Roussef que ‘esteve’ na reunião da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) no último dia 14, que tinha como pauta central a liberação de arroz transgênico no país.


Na verdade, assim como no caso da ‘Kátia Flávia’, a genérica de Dilma era um protesto do Greenpeace.

Usando uma máscara com o rosto da ministra, uma ativista distribuiu para os membros da CTNBio arroz doce, representando o arroz transgênico. Quatro ativistas vestindo macacões amarelos de proteção seguravam faixas que diziam: “Dilma, veneno no meu prato não.”

A verdadeira Dilma, que é presidente da Comissão, não se encontrava presente na reunião, que foi suspensa. Porém foi aprovada a liberação uma variedade de algodão da Monsanto e duas de milho – uma da Dow e outra da Monsanto, todas transgênicas.

Para o Greenpeace, o protesto mostrou como a CTNBio ignora a sociedade civil. O presidente da comissão, Walter Colli, ignorou a presença dos ativistas e prosseguiu com a reunião, como se fizesse parte do seu cotidiano dividir a mesa com pessoas fantasiadas de Dilma Roussef e rodeado de ativistas de macacão amarelo.

A liberação do arroz transgênico é um pedido da Bayer, empresa química alemã que produz farmacêuticos, agrotóxicos e sementes transgênicas, entre outros. Se for aprovado, o Brasil será o primeiro país a liberar essa variedade.

É a sexta vez esse ano que o Greenpeace faz protesto similar, com assuntos ligados ao meio ambiente usando faixas e personagens inusitados, conforme a seqüência abaixo:


-14 de junho:
‘Kátia Abreu’ com machado na mão é presa no Senado momentos antes da votação da MP da grilagem


-7 de julho:
Faixas durante a premiação de Lula na Unesco, em Paris: “Lula, Salve a Amazônia! Salve o Clima!”


-31 de agosto:
Faixas alertando para os riscos de poluição na extração do petróleo do ‘pré-sal’: “Não dar para falar de um sem falar do outro”.



-06 de outubro:
Durante cúpula entre Brasil e União Europeia, em Estocolmo, na Suécia: “Lula: Volte para Copenhague (onde Lula esteve antes durante o anúncio da sede da Olimpíada de 2016) e sede da Conferência sobre clima no final deste ano.


-13 de outubro:
Ativistas do Greenpeace entregam passagem, formulário de imigração e mala para que o Presidente volte a Copenhague - mas, desta vez, para lutar pelo clima. O protesto foi em frente ao Palácio do Planalto, com a presença de um 'Lula'.




-14 de outubro:
Genérica de Dilma ‘preside’ reunião de CNTBio e cercada de faixas: “Dilma, veneno no meu prato não.”

Fotos: Greenpeace
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