quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Sudeste lidera ranking de trabalho escravo

O número de pessoas flagradas no campo trabalhando em condições análogas à escravidão cresceu nas regiões sudeste e sul, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego.

De janeiro a setembro deste ano, foram resgatadas 743 vítimas em propriedades localizadas no Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Já os flagrantes no norte e no nordeste, onde historicamente os registros são superiores, diminuíram.

O coordenador da Campanha Nacional da CPT de Combate ao Trabalho Escravo, Xavier Plassat, explica essa inversão: "Aonde o agronegócio vai de vento em popa o trabalho escravo avança". Desde 2004 está parada na Câmara dos Deputados a Proposta de Emenda Constitucional do Trabalho Escravo, que prevê o confisco de propriedades, sem direito à indenização e com destinação para a Reforma Agrária, em casos de exploração de mão de obra escrava.

Fonte: Estadão/CPT
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