O domingo ficou mais triste com a notícia da morte da cantora argentina Mercedes Sosa, conhecida como ‘La Negra’. Mercedes era uma das mais populares cantoras da América Latina, com voz e estilo únicos. Muitas de suas músicas agitaram o processo de redemocratização na Argentina e a luta contra a Guerra das Malvinas, sendo memoráveis as versões ao vivo de “Inconciente Colectivo” (Charly Garcia) e “Solo Le Pido a Dios” (Léon Gieco). Passou anos exilada de seu país por sua militância política no Partido Comunista da Argentina e por suas músicas politizadas, tendo sua discografia censurada durante o regime militar.
Nos seus quase sessenta anos de carreira, desenvolveu estilo que mesclava ritmos folclóricos da América Latina como “Duerme, Negrito” (Ernest Grenet Wood) e temas como a luta por liberdade: “Como La Cigarra” (Maria Elena Walsh) e “Todo Cambia” (Julio Numhauser).
Fez memoráveis parcerias, inclusive imortalizando as versões em espanhol de “Maria, Maria” e “Coração de Estudante” de Milton Nascimento e ainda as imortais canções “Volver a los 17” e “Gracias a La Vida”, ambas de Violenta Parra.
Uma perda não somente para a música latino-americana, mas para toda a cultura socialista mundial.
Nos seus quase sessenta anos de carreira, desenvolveu estilo que mesclava ritmos folclóricos da América Latina como “Duerme, Negrito” (Ernest Grenet Wood) e temas como a luta por liberdade: “Como La Cigarra” (Maria Elena Walsh) e “Todo Cambia” (Julio Numhauser).
Fez memoráveis parcerias, inclusive imortalizando as versões em espanhol de “Maria, Maria” e “Coração de Estudante” de Milton Nascimento e ainda as imortais canções “Volver a los 17” e “Gracias a La Vida”, ambas de Violenta Parra.
Uma perda não somente para a música latino-americana, mas para toda a cultura socialista mundial.