Nesta sexta-feira o Incra fez anos. Chegou aos 40, mas com corpinho de 80.
Sina
Em 1977, uma CPI no Congresso Nacional que investigou a grilagem de terras na Amazônia teve como uma das recomendações em seu relatório final: “Transformação do Incra em órgão promotor da reforma agrária, deixando de ser seu obstáculo, como ocorre atualmente”.
O mesmo relatório dizia ainda:
“O Incra não faz, não fez e é provável que jamais fará a reforma agrária”, encerrou o documento, expressando pouco ou nenhum otimismo.
Só na pressão
Sobre o órgão, certa vez uma liderança do MST falou uma frase bem ilustrativa: “O Incra é igual a feijão velho e duro. Só funciona na panela de pressão”.
A contribuição
Os quarenta anos do Incra foram lembrados pelo seu presidente Ralf Rackbart que em uma mensagem de vídeo aos servidores falou muito sobre populações tradicionais. A mensagem gerou congestionamento na rede de internet do órgão, que entrou em colapso. Mas não deve ser por isso que a reforma agrária está parada.
Do lado de lá...
Não deve ser à toa que no símbolo do Incra o nome da autarquia esteja representado sobre as grandes propriedades.
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