Desde a última sexta-feira, dia 16, o pedido de anulação do concurso do Incra, que tramita na Justiça Federal do Pará, encontra-se “concluso para decisão” da juíza Hind Ghassan Kayath.
A informação é do jornal Tribuna do Norte, de Natal-RN.
A sentença no Pará terá validade em todo o Brasil, já que os candidatos daquele Estado também podiam concorrer a cargos de outras regiões.
Vários problemas ocorreram no dia da prova, como o extravio de cartões de resposta.
Sem os cartões, os candidatos se negaram a fazer a prova e exigiram providências da organização do concurso.
Diante do impasse, o Instituto Cetro, a desconhecida empresa contratada pelo Incra para conduzir o processo seletivo, chegou a chamar a truculenta polícia militar do Pará.
Leia mais a respeito no blog Língua Ferina.
Concurso fajuto
O festival de trapalhadas promovido pelo Instituto Cetro não é o único problema deste concurso.
O próprio objetivo do processo seletivo é questionável.
Foram abertas apenas 550 vagas para todo o Brasil, a maior parte concentrada na região da Amazônia Legal.
Para se ter uma idéia do quão ridículo é esse número, só em São Paulo seriam necessárias mais de 200 contratações para recompor a força de trabalho da superintendência regional.
Foram abertas, no entanto, apenas 7 vagas.
Outro dado importante: mais de 2 mil servidores do Incra já estão em condições de solicitar a aposentadoria.
Com esse concurso, executado a toque de caixa, o governo quer apenas reforçar os trabalhos de legalização da grilagem de terras na Amazônia.
Não há nenhum interesse em reestruturar de fato o Incra.
Fonte: Blog da Assincra-SP
A informação é do jornal Tribuna do Norte, de Natal-RN.
A sentença no Pará terá validade em todo o Brasil, já que os candidatos daquele Estado também podiam concorrer a cargos de outras regiões.
Vários problemas ocorreram no dia da prova, como o extravio de cartões de resposta.
Sem os cartões, os candidatos se negaram a fazer a prova e exigiram providências da organização do concurso.
Diante do impasse, o Instituto Cetro, a desconhecida empresa contratada pelo Incra para conduzir o processo seletivo, chegou a chamar a truculenta polícia militar do Pará.
Leia mais a respeito no blog Língua Ferina.
Concurso fajuto
O festival de trapalhadas promovido pelo Instituto Cetro não é o único problema deste concurso.
O próprio objetivo do processo seletivo é questionável.
Foram abertas apenas 550 vagas para todo o Brasil, a maior parte concentrada na região da Amazônia Legal.
Para se ter uma idéia do quão ridículo é esse número, só em São Paulo seriam necessárias mais de 200 contratações para recompor a força de trabalho da superintendência regional.
Foram abertas, no entanto, apenas 7 vagas.
Outro dado importante: mais de 2 mil servidores do Incra já estão em condições de solicitar a aposentadoria.
Com esse concurso, executado a toque de caixa, o governo quer apenas reforçar os trabalhos de legalização da grilagem de terras na Amazônia.
Não há nenhum interesse em reestruturar de fato o Incra.
Fonte: Blog da Assincra-SP