Encaminhei uma crítica à Agência Brasil sobre a matéria Rio Tapajós tem potencial para construção de até sete usinas hidrelétricas, diz Aneel . O texto é semelhante à postagem Hidrelétricas no rio Tapajós: começaram as mentiras postada aqui no blog. Recebi a seguinte resposta(?):
“Prezado Sr. Cândido:
Sua correspondência foi encaminhada aos editores responsáveis pelo site da Agência Brasil. A resposta será¡ repassada, assim que chegará Ouvidoria.
Atenciosamente,
David Silberstein
Assessor da Ouvidoria”
Postei ainda o texto com modificações como comentário no blog do Jeso e o mesmo o republicou com o nome Mentiras produzidas por 7 usinas , sendo dele retirado também a Frase do dia do blog.
Por sua vez, o Padre Edilberto Sena fez o seguinte comentários sobre a questão:
"Gostei da reação do Cândido Neto e gostei que a provocação sensibilizou mais pessoas sensatas a levar adiante as informações sobre esse desastre anunciado por nós e manipulado silenciosamente pelo governo federal.
Quando estivemos em Itaituba colocando a discussão em público para a sociedade local era interessante notar as diferentes reações entre as 402 pessoas presentes.
De um lado, a maioria se estarrecendo com atitude colonialista do governo Lula em planejar cinco, agora sete, hidrelétricas na bacia do rio Tapajós, sem um mínimo de diálogo com nossa sociedade.
De outro lado, a elite política de lá dizendo que foram interessantes as informações, mas precisavam convocar as pessoas do governo para ouvir o outro lado e tomarem decisão imparcial. Image! Logo Itaituba que sofrerá os maiores impactos sociais do absurdo das construções (basta olhar Juruti hoje). O político querendo ser imparcial na questão hidrelétrica bem ali em São Luiz do Tapajós.
Mas, como aqueles certamente há muitos em Santarém, achando que essa reação é puro ser do contra do Edilberto e certamente querem ouvir mesmo é a Eletronorte, o sr. Lobão e até a dona Dilma Roussef, porque eles sabem o certo.
O que mesmo trará de benefícios para a região construir sete hidrelétricas na bacia do Tapajòs? Imagine que o plano inclui só para a primeira delas, a de S. Luiz, uma barragem de 730 kms quadrados de inundação de floresta e expulsão de ribeirinhos e Mundurucus. Quais os efeitos disso? Seria bom alguém mais informado dizer quais os impactos ainda hoje da barragem de Curua-Uná. Vamos aprofundar a questão? Afinal, Quem gosta de nós somos nós mesmos, ou não?
Edilberto Sena
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