A libertação se deu em troca de um vídeo que serviu como "prova de vida" do soldado israelense Gilad Shalit, 23, refém do Hamas desde 2006.
Israel mantêm mais de 10 mil palestinos prisioneiros, a maior parte sem qualquer julgamento ou mesmo acusação.
"Somos um povo que não se esquece de seus prisioneiros. Consideramos esta etapa apenas um pequeno passo", disse o palestino, ressaltando que, entre as libertadas, há integrantes de todos os movimentos palestinos, como Hamas, o secular Fatah --liderado pelo presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas-- e da Jihad Islâmica.
Entre as libertadas, a mais festejada foi Fatima Yunes al Zaq, 43, que chegou a Gaza com o seu sétimo filho no colo, um bebê de 20 meses de vida nascido na prisão de Israel. Militante da Jihad Islâmica, Zaq foi presa pelas forças israelenses em Erez, território fronteiriço entre Gaza e Israel, em maio de 2007.
Segundo a família, ela levava uma sobrinha para Ramallah, que também é território palestino, na Cisjordânia, para ser hospitalizada. Para o serviço secreto israelense, no entanto, ela levava a sobrinha para realizar atentados em Tel Aviv, capital de Israel, e numa estação balneária.
*Com informações da Folha On-line.