sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Morrer pelo trabalho, trabalhar para morrer!

“Pois somos do povo os ativos
Trabalhador forte e fecundo
Pertence a terra aos produtivos
Ó parasita deixa o mundo.
Ó parasita que te nutres
Do nosso sangue a gotejar
Se nos faltarem os abutres
Não deixa o sol de fulgurar”


Os versos finais d’A Internacional, hino dos socialistas a mais de cem anos, ilustra como se precariza as condições de trabalho em nosso pais.


Enquanto muitos correm para não ficar desempregados, outros morrem no trabalho.

Vejam as notícias abaixo:

Minério sujo de sangue: acidente na mina da CSN de Congonhas (MG) deixa três mortos


Acidente fatal na mina Casa de Pedra da CSN, em Congonhas (MG), deixou três trabalhadores mortos nesta quinta-feira. Vários outros operários ficaram feridos com a queda de uma estrutura.

Os trabalhadores eram da empresa terceirizada LMM, que presta serviço para a CSN.O Sindicato Metabase, que representa a categoria, já havia alertado para os riscos de expansão da mina. Em comunicado, a entidade afirma que “a direção da CSN só pensa em multiplicar as milhões de toneladas de minério, com superpopulação de caminhões e um ritmo desenfreado de produção sem respeitar os critérios de segurança”.

O sindicato também informa que acidentes têm se tornado corriqueiros na mina e responsabiliza a empresa pelas mortes. “Para os donos da CSN, em primeiro lugar, vem o lucro, mesmo que isso signifique a morte de vários trabalhadores”, diz a nota.

Fonte: PSTU


Trabalhadora morre queimada em canavial


A trabalhadora rural, Cristina Fernandes dos Santos, 49 anos, morreu na manhã de ontem (29/9) quando cortava cana, imediatamente após o procedimento de atear fogo na cana, para facilitar a colheita. Para a segurança dos trabalhadores, a queima da cana deve ser realizada no dia anterior a seu corte. A fatalidade aconteceu na fazenda Feliz Terra Agrícola, distrito de Goitacazes (RJ), quando um vento forte jogou as chamas em direção à trabalhadora. Os demais trabalhadores e trabalhadoras conseguiram correr, no sentido contrário às chamas, e passam bem. Cristina dos Santos morava em Ponta Grossa dos Fidalgos, era casada, mãe de sete filhos. O caso será investigado pela 134ª Delegacia Legal do Centro de Campos.

Fonte: CPT
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