sexta-feira, 8 de abril de 2011

Cortes de Dilma e governos estaduais já atingem várias Universidades


Esta semana a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) resolveu pagar o mês atrasado dos bolsistas. A falta de recursos em caixa é a justificativa apresentada para o atraso para os já precarizados bolsistas. Mas o problema não está restrito à Santarém. O corte de mais de 3 bilhões no orçamento efetuado por Dilma Roussef já repercute em várias universidades federais.

Na UnB, os estudantes do campus de Gama votaram greve, motivados pelos atrasos nas obras dos novos prédios. É um campus criado no marcos REUNI, e os estudantes perderam a paciência com o constante estouro dos prazos para conclusão das obras.

Na UFJF, houve um corte drástico no orçamento da Universidade, de mais de 50% em relação ao ano passado. Os trabalhos de campo estão sendo já sacrificados e a Reitoria se recusa a tornar públicas as informações em relação ao caixa da universidade. A ANEL já está encabeçando uma campanha contra os cortes e exigindo transparência da Reitoria.

Também nas estaduais, começam a se tornar palpáveis as conseqüências dos cortes na educação. Na UESPI, há uma luta em curso, com direito à ocupação de reitoria, exigindo professores. A crise é forte e o governo do Piauí,  acena com a possibilidade de uma intervenção na Reitoria, para passar sua versão de que o problema se resume a uma má administração da universidade.

Na UEPA, o governo Simão Jatene (PSDB)  baixou um decreto contingenciando verbas da universidade. A medida foi seguida de uma portaria da Reitoria que significou a demissão de dezenas de professores substitutos, o que, por sua vez, deixou várias turmas sem aula.

UESB e outras estaduais baianas caminham para uma greve unificada dos docentes. Os professores se enfrentam com o mandato petista de Jackson Wagner.
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