Conforme postei ontem aqui no blog, as universidades públicas federais e estaduais estão passando por um processo de profundos cortes orçamentários. Ao mesmo tempo, tem início o processo de reação, ainda que localmente.
Na UFMG, foi realizado na quinta-feira um grande “almoção”, com a distribuição de 700 marmitas em frente à reitoria da Universidade em protesto pelo atraso na construção de um restaurante universitário e pelo preço cobrado no RU já construído. O almoço deveria ocorrer dentro da reitoria, mas houve o trancamento dos portões e a proibição da entrada de estudantes. Mas, devido a pressão, a vice-reitora, Rocksane de Carvalho Norton, desceu até o movimento para receber a sua pauta que incluía as falhas no processo de expansão de vagas (Reuni), falta de moradias universitárias e o posicionamento da instituição com relação ao corte de verbas nas áreas sociais e na educação.
A manifestação foi organizada pelo Diretório Central de Estudantes (DCE), Assembleia Nacional de Estudantes (Anel) e Diretórios e Centros Acadêmicos de diversas unidades da UFMG, inclusive com vários ônibus do interior.
Situação curiosa também aconteceu na Universidade Estadual de Santa Cruz, em Ilhéus, Bahia. No primeiro diz de greve, para surpresa de todos, a Universidade apareceu sem os portões de entrada a serem fechados!