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Mas, novidade mesmo são as defesas do Incra: "(...) Por intermédio de sua assessoria de imprensa, o Incra responde que o Greenpeace e o Ministério Público de Altamira (PA) uniram-se contra o instituto "a partir de alguns fatos verdadeiros - e a maior parte falsos". Diz o Incra que, de fato, existe um assentamento na região de Santarém que o MP afirma ser fantasma "porque da lista de assentados pouca gente foi para a área. E alguns venderam seus lotes para madeireiras, o que é ilegal. Ou não venderam os lotes, mas permitiram que a madeireira entrasse no lote e tirasse a madeira", diz a matéria.
Mais a frente: "(...) Em sua defesa, o Incra alega que, quando confirmou a presença de serrarias no assentamento, notificou o Ibama e a Polícia Federal. E que até hoje o assentamento não foi regularizado porque o MP entrou na Justiça e conseguiu proibir o Incra de fazer qualquer obra em dezenas de assentamentos da região enquanto não obtivesse a licença ambiental. "A Superintendência de Santarém está correndo atrás das licenças, mas demora porque precisa fazer para cada assentamento um Plano de Desenvolvimento e um de Recuperação (PRA) em caso de áreas degradadas", justifica-se.
Se não fosse no Brasil, poderia parecer uma píada.
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