"Poucos cidadãos, plantadores de arroz, que são empresários, usam seu poder econômico para resistir ao cumprimento da legislação”, afirrma Paulo Guimarães, assessor jurídico do CIMI
do IHU On-Line
O que está em jogo na Raposa Serra do Sol? Seis arrozeiros se negam a deixar uma área pública, federal e homologada para usufruto de diversas tribos indígenas de Roraima. Os mesmos seis arrozeiros, empresários de grande influência econômica na região, pedem suporte às autoridades políticas e de defesa.
Enquanto o governo do Estado e a mídia intervêm a favor deles, as Forças Armadas se negam a participar da operação, e o governo federal protege os índios através da Polícia Federal.
Aliciações, ameaças e depredações são feitos por esses arrozeiros tão poderosos contra indígenas que, depois de tantas perdas que tiveram com o desenvolvimento do país, precisam dessa terra para viver.
Leia a entrevista com Paulo Guimarães, advogado e assessor jurídico do CIMI – Conselho Indigenista Missionário. Para ele, “o que está em jogo é efetivamente o respeito à lei e a Constituição. E poucos cidadãos, plantadores de arroz, que são empresários, ficam usando seu poder econômico para resistir ao cumprimento da legislação”.
Confira em http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/entrevistas/o-que-esta-em-jogo-em-raposa-serra-do-sol
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