Há alguns dias o ministro e padrasto do “Plano Amazônia Sustentável”, o gringo-brasileiro Mangabeira Unger, anunciou com toda pompa e sotaque que “o Exército Brasileiro deve ajudar no trabalho de regularização de terras na Amazônia junto ao Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), dentro do novo programa do governo para a região”. http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u413250.shtml
A novidade nada tem de nova. O Incra e o Exército já mantêm convênios para identificação, demarcação e geocadastramento desde o ano de 2005.
Logo após a morte da freira missionária Dorothy Stang, a presença do Exército foi anunciada. A toda má notícia sobre a região amazônica, como crescimento do desmatamento, anucia-se sempre a mesma notícia requentada.
Mas a presença do Exército na região, que é imensa, é extremamente restrita e precarizada.
Mesmo assim, no último fim de semana uma viatura da Superintendência Regional do Incra em Santarém que estava cedida ao Exército num dos convênios citados, estava na orla tapajônica com um oficial e várias mulheres que se aproveitando do bem público, farrearam até altas horas da madrugada.
Dois servidores do Incra que fotografaram a viatura e seguiram o veículo pelas ruas de Santarém em plena da madrugada não foram bem recebidos pelo militar que declarou que tinha autorização para está ali (na farra!).
A Superintendência do Incra prometeu tomar providências.
Seguem fotos da viatura:
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