A luta pela criação da Reserva Extrativista Renascer, em Prainha, no Oeste do Pará, tem mais um capítulo. No último dia 10 de junho a governadora Ana Júlia e o presidente Lula conversaram e teriam tomado a decisão política de criar a Resex. O encontro teria ocorrido em avião presidencial, entre Brasília e São Paulo.
O que poderia ser uma boa notícia parece ser mais um pesadelo. Com um discurso firulado de paz, combate à grilagem e de desenvolvimento sustentável, Ana Júlia quer que a Resex tenha um melhor desenho e respeite os direitos das comunidades que vivem no local e dos produtores, pecuaristas e madeireiros que estão instalados na área há décadas.
Ou seja, se depender da governadora e do presidente as comunidades podem se contentar com um pedaço menor de terra e os madeireiros e grileiros podem continuar atuando na região, agora legalizados.
Na área excluída da Resex, seria criada uma APA (Área de Proteção Ambiental), modalidade de Unidade de Conservação que permite titulação individual e uso de recursos naturais por grandes empresas.
A decisão parece desconsiderar os próprios moradores na área, que sequer foram consultados sobre as intenções da governadora. Os estudos já realizados, consultas e conflitos ocorridos em 2006, com vários comunitários coagidos e ameaçados parecem fatos secundários. Fala-se até na criação de uma modalidade estadual de UCs, ao invés da Resex.
Nos links abaixo, matérias sobre um dos conflitos na região, quando foram agredidos o pesquisador Maurício Torres e o cinegrafista francês Jerome Cotom.
PM atua como milícia de madeireiros
http://www.madeiratotal.com.br/ntc.asp?Cod=1662
PM protege extração ilegal de madeira no Paráhttp://carosamigos.terra.com.br/nova/ed116/so_no_site_entrevista_pm.asp
O que poderia ser uma boa notícia parece ser mais um pesadelo. Com um discurso firulado de paz, combate à grilagem e de desenvolvimento sustentável, Ana Júlia quer que a Resex tenha um melhor desenho e respeite os direitos das comunidades que vivem no local e dos produtores, pecuaristas e madeireiros que estão instalados na área há décadas.
Ou seja, se depender da governadora e do presidente as comunidades podem se contentar com um pedaço menor de terra e os madeireiros e grileiros podem continuar atuando na região, agora legalizados.
Na área excluída da Resex, seria criada uma APA (Área de Proteção Ambiental), modalidade de Unidade de Conservação que permite titulação individual e uso de recursos naturais por grandes empresas.
A decisão parece desconsiderar os próprios moradores na área, que sequer foram consultados sobre as intenções da governadora. Os estudos já realizados, consultas e conflitos ocorridos em 2006, com vários comunitários coagidos e ameaçados parecem fatos secundários. Fala-se até na criação de uma modalidade estadual de UCs, ao invés da Resex.
Nos links abaixo, matérias sobre um dos conflitos na região, quando foram agredidos o pesquisador Maurício Torres e o cinegrafista francês Jerome Cotom.
PM atua como milícia de madeireiros
http://www.madeiratotal.com.br/ntc.asp?Cod=1662
PM protege extração ilegal de madeira no Paráhttp://carosamigos.terra.com.br/nova/ed116/so_no_site_entrevista_pm.asp