Representantes de várias entidades e empresários do setor madeireiro e da construção civil de Altamira (Oeste do Pará), protestaram contra as ações da operção "Arco de Fogo"no município.
Os comerciantes da região aderiram ao ato e não abriram as portas das lojas. Cerca de mil pessoas vestiram camisetas pretas, simbolizando o luto pelos prejuízos que, segundo eles, a operação já causou.
Eles protestaram com faixas e cartazes em frente à base improvisada da Polícia Federal, em Altamira.Os manifestantes entregaram à Polícia Federal um documento, contendo as reivindicações, e pediram que fosse encaminhado ao ministro do meio ambiente, Carlos Minc.
Segundo eles, ao invés de realizar a operação 'Arco de Fogo', as autoridades deveriam orientar e educar sobre como cuidar do meio ambiente.Segundo o Sindicato de Trabalhadores da Construção Civil, desde o início da operação na Transamazônica e no Xingu, mais de dois mil trabalhadores perderam o emprego na região.
Por outro lado, a Polícia Federal acredita que exista um grupo interessado em impedir a fiscalização do Ibama e da Polícia.Em 15 dias de operação, 20 pessoas já foram presas e dez madeireiras fechadas.
A 'Arco de Fogo', criada para combater os crimes do comércio ilegal de madeira, deve ser intensificada para combater também o desmatamento e as queimadas.A agitação de populares em Altamira parte dos trabalhadores das madeireiras e comerciantes. Justamente os que sobrevivem da ilegalidade das madeireiras. Para os agentes da operação Arco de fogo crime é crime.
Fonte: Notícias da Amazônia
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