As variedades de grãos resistentes ao glufosinato, dentre eles o arroz presente na lista de liberações da CTNBio, já foram rejeitados na Europa. Há um mês, a Comissão Européia anunciou uma nova lei de pesticidas que impede a renovação da licença de mercado do agrotóxico. Isso porque a conclusão do corpo de cientistas consultados pela Comissão é de que o glufosinato apresenta alto nível de toxicidade, considerado impróprio para uso em lavouras e para consumo humano, mesmo que em quantidades mínimas.
A Autoridade de Segurança Alimentar Européia, a EFSA (sigla em inglês), lançou em 2005 um relatório sobre os riscos do glufosinato de amônio ao meio ambiente e à saúde humana. As conclusões apontaram que há “risco agudo para crianças”, “alto risco para mamíferos” e “alto risco” para a biodiversidade. Outro fator pesa contra a semente. Após um escândalo que revelou a contaminação genética de campos de arroz nos Estados Unidos, ocorrido em 2006, muitos países fecharam as portas para o transgênico da Bayer. Os prejuízos calculados chegaram a mais de um bilhão de dólares.
Fonte: Campanha "Brasil Livre de Transgênicos"