quinta-feira, 12 de março de 2009

Após protestar contra Syngenta estudantes são perseguidos na Rural do Rio

Após realizarem uma manifestação pacífica durante a realização da palestra do Programa de Seleção de Trainees da Syngenta, empresa Suíça notóriamente conhecida por contratar milicianos armados para assassinar camponeses e desrespeitar normas ambientais, estudantes de diversos cursos e grupos na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro estão sofrendo ameaças e perseguições de um grupo de alunos e professores.

A palestra da Syngenta foi organizada pelo professor do Departamento de Fitopatologia Luiz Antônio Siqueira de Azevedo, e que em carta aberta publicada no jornal semanal da UFRRJ reafirma o “compromisso de inserir os agronomandos no mercado competitivo do agrobusiness”, parte de um 'grande' projeto seu para a Universidade Rural.

A perseguição explícita dos milicianos universitários da Syngenta, que consiste desde ofensas diretas à bombas jogadas nos alojamentos dos estudantes durante a madrugada, ganharam força com as declarações do professor João Pedro Pimentel, também do Departamento de fitopatologia, que durante durante uma aula ministrada na Rural defendeu abertamente a ameaça e perseguição aos estudantes.

A manifestação contra a atuação desta multinacional foi organizada pelos membros do GAE (Grupo de Agricultura Ecológica), GETERRA (Grupo de Estudo e Trabalho em Ensino e Reforma Agrária) e da FEAB (Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil).

(As informações foram enviadas por correio eletrônico)

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