
Acabei de vê na rede a notícia da morte do diretor Augusto Boal, criador do Teatro do Oprimido, conhecido mundialmente.
Tive a oportunidade de lê uma entrevista dele na revista Caros Amigos, há alguns anos atrás e de conhecê-lo pessoalmente num curso sobre realidade brasileira promovido pelo MST na UFJF, em 2001.
Augusto Boal transformou radicalmente a concepção do teatro, fugindo da concepção mercadológica e trazendo a plantéia para o papel de protagonista não só do palco, mas das transformações sociais.
Seu método o aproximou das concepções pedagógicas de Paulo Freire e da "Pedagogia do Oprimido", num teatro classista e revolucionário não só no conteúdo e na estética, como também no rompimento de fronteiras entre atores e espectadores, fazendo do teatro um espelho de ideal de sociedade.
A morte de Boal deve passar em brancas nuvens assim como passou a morte de Paulo Freire, num país onde Xuxa, Calypso e Mulher Melancia são celebridades. Mesmo assim, é uma perda enorme para a cultura brasileira.
Tive a oportunidade de lê uma entrevista dele na revista Caros Amigos, há alguns anos atrás e de conhecê-lo pessoalmente num curso sobre realidade brasileira promovido pelo MST na UFJF, em 2001.
Augusto Boal transformou radicalmente a concepção do teatro, fugindo da concepção mercadológica e trazendo a plantéia para o papel de protagonista não só do palco, mas das transformações sociais.
Seu método o aproximou das concepções pedagógicas de Paulo Freire e da "Pedagogia do Oprimido", num teatro classista e revolucionário não só no conteúdo e na estética, como também no rompimento de fronteiras entre atores e espectadores, fazendo do teatro um espelho de ideal de sociedade.
A morte de Boal deve passar em brancas nuvens assim como passou a morte de Paulo Freire, num país onde Xuxa, Calypso e Mulher Melancia são celebridades. Mesmo assim, é uma perda enorme para a cultura brasileira.