Três dos seis hospitais cujas construções estão a cargo do consórcio liderado pela Camargo Corrêa, no Pará, não estão funcionando. As obras estão sendo investigadas pelo Ministério Público Federal em São Paulo. As informações foram divulgadas no último fim de semana pela Folha de S.Paulo.
Segundo o jornal, o governo paraense pretende colocar em funcionamento neste ano os hospitais das cidades de Breves, na Ilha do Marajó, e de Tailândia, no nordeste do Estado. As obras do projeto em Tailândia não foram mencionadas na denúncia da Procuradoria, mas também estão a cargo da Camargo Corrêa.
A Folha de S.Paulo também informou que as instalações dos dois hospitais estão 95% concluídas, mas a falta de médicos e equipamentos os impede de funcionar. A exceção é um um hospital que deveria cuidar de crianças com câncer em Belém. A instalação, projetada para ser uma espécie de anexo do Hospital Ophir Loyola, principal centro oncológico da capital paraense, só teve a fundação concluída.
O jornal também informou que mesmo entre os hospitais que foram concluídos, há um que apresenta problemas. De acordo com o diretor do Sindicado dos médicos do Pará, Wilson Machado, o hospital de Santarém, na região do Baixo Amazonas, teve sua concepção desvirtuada.
Segundo ele, criado para ser um centro de ponta, o hospital tem também que tratar de casos mais simples devido à falta de atendimento básico nos municípios da área.
Os hospitais entraram no foco da Operação Castelo de Areia, que investiga supostos crimes financeiros da Camargo Corrêa.
Fonte: Amazonia.org.br
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Hospitais construídos pela Camargo Corrêa no Pará ainda não funcionam
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