O Ministério Público Federal no Pará disse que vai entrar o mais rápido possível com uma ação pedindo a anulação da licença prévia a Belo Monte. Segundo o procurador da República em Belém (PA) Daniel Avelino, há também a possibilidade de que o técnico que assinou a licença seja processado sob a acusação de improbidade administrativa. Desde 2001, o MPF já moveu oito ações contra as obras da hidrelétrica. Dentre diversas supostas irregularidades, elas apontam que as mesmas empresas interessadas no leilão produziram o EIA-Rima (Estudo de Impacto Ambiental) e que o Ibama aceitou estudos incompletos. O MPF também diz que não houve audiências públicas suficientes. Apesar de 11 cidades serem afetadas diretamente pela construção de Belo Monte, ocorreram audiências em só quatro delas.
Fonte: Folha de São Paulo.
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