A Secretaria de Segurança Pública do Pará em resposta declarou que “(...)fez deslocar a área policias civis e militares” e que vem acompanhando o desenrolar dos conflitos no município.
Suplicy enviou ainda uma notificação ao Diretório do Partido dos Trabalhadores no Pará e pede análise e medidas cabíveis por parte do PT, “tais como acompanhamento e fiscalização das ações adotadas pelos supracitados órgãos, colocando-me à disposição para atuar em conjunto com esse Diretório, visando à abertura de diálogo com os envolvidos em busca de uma solução pacífica e sustentável.”
Já o deputado federal Cláudio Puty (PT-PA) esteve no acampamento dos trabalhadores na entrada do assentamento no dia 24 de janeiro e no dia seguinte, participou da audiência Pública que discutiu a extração ilegal de madeira no PDS Esperança, em Anapu.
Nesta quinta-feira, o deputado escreveu em seu twitter (@claudioputy) que daria informes sobre a situação de #Anapu na Câmara Federal.
Nos bastidores, Puty teria dito que o PT estadual desconhecia o envolvimento de figuras do partido no episódio, especialmente do prefeito Chiquinho do PT, que atualmente também lidera o chamado “Consórcio Belo Monte”, coalização de prefeituras e entidades que defendem a construção da hidrelétrica.
Puty escreveu em seu blog (Audiência fecha cerco contra madeireiros) que “a audiência foi uma vitória para a Comissão Pastoral da Terra (CPT), bem representada por Padre Amaro, e para os demais defensores do projeto idealizado por Irmã Dorothy, missionária assassinada em 2005 no mesmo assentamento”.