terça-feira, 10 de novembro de 2009

Capítulo II: os servidores precisam ser defendidos!

A carta acima foi divulgada pelos servidores, sendo que mais de quarenta trabalhadores a subscrevem. Por conter os equívocos narrados, estes acabaram sendo usados como desculpa para atos do Superintendente local do Incra,que passou a ameaçar “inquirir sobre a autoria da mesma”, ao mesmo tempo em que promete “interpelar os que o caluniaram, difamaram.”

Para o mandatário local, apesar do número considável de assinaturas, 3 ou 4 servidores é que fizeram a carta e os que assinam são contra a reforma agrária e aliados do agronegócio que querem acabar com o INCRA, com sua gestão e com a reforma agrária, velho jargão utilizado para quem não tem argumentos para as críticas centrais.

Não é a primeira vez que os servidores do Tocantins elaboram documentos similar. Outra tentativas foram ignoradas, havendo até um ex-diretor que se recusou a receber qualquer documento de servidores, alengando que isso não era "praxe".

Assim ao invés de tolerar a livre reflexão dos servidores sobre a missão institucional da autarquia, trabalho realizado por estes servidores, a reflexão contida na carta sobre a atual conjuntura tornou-se coisa dos inimigos: da reforma agrária, de sua gestão e do INCRA, escamoteando assim o pedido e o clamor central da carta.

Indepedentemente de equívocos de opinião, os servidores não podem ser perseguidos pelo que escreveram. Nem que fosse um texto de apologia ao agronegócio, o que não é. Apesar do digamos, "ato falho", os colegas tem todo o direito de escrever o que querem como associação ou grupos de servidores ou mesmo individuamente, Além disto, não podemos esquecer que são trabalhadores que estão sendo assediados pelo patrão.

Por tudo isso, é necessário assegurar a defesa dos 3,4 ou 40 servidores do Incra de Tocantins, pois os algozes da contra-reforma agrária do governo lulista são apenas a outra face da mesma moeda do governo do agronegócio.
Comentários
2 Comentários

2 comentários:

Arnaldo José disse...

tem toda a razao !

Arnaldo José disse...

errata: quase toda