terça-feira, 17 de novembro de 2009
Trabalhadores rurais ocupam sede do Incra em Belém
A ocupação começou com 350 trabalhadores rurais e teve reforço com a chegada de oito ônibus no final da manhã desta segunda-feira (16). Mais 400 trabalhadores trouxeram alimento e se juntaram aos acampados.
O grupo é originário de municípios como Moju, Barcarena, Igarapé-miri e Tailândia, onde a justiça autorizou a reintegração de posse em 15 fazendas na semana passada. Algumas áreas já estavam ocupadas há mais de três anos.
O movimento é pacífico, mas os funcionários foram impedidos de entrar e aguardam um posicionamento do lado de fora da sede do orgão.
Fonte: Portal ORM
4 comentários:
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Caro Candido (Coxinha),
tenho duas perguntas:
1ª. Quando vc vem?
2ª. Como a menina que faz a faxina (não me recordo o nome dela) não está vindo devido a problemas de saude do filho, será que vc me permite perguntar a estas senhoras que fazem a faxina aqui no Incra e se elas poderiam fazer a faxina no seu Ap.?
Espero que tenha boas férias e inté! - 17 novembro, 2009
- Cândido Cunha disse...
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Caro Doquinha (Danilo)
1a)Domingo, 14h;
2a)É uma diarista e não uma "menina" que trabalha aí. Pode chamar quem quiser, vc pagando e ela deixando as paredes em pé, tudo bem. ehhehe
Um abraço e até domingo. - 17 novembro, 2009
- Herbert Marcus disse...
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ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DO INCRA / PARÁ
NOTA SOBRE A OCUPAÇÃO DA SUPERINTENDÊNCIA DO INCRA POR FAMÍLIAS LIGADAS À FETRAF
A Associação dos Servidores do Incra (Assincra Belém) vem a público manifestar seu repúdio contra a forma abrupta, desrespeitosa e jocosa com a qual a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf) vem conduzindo a ocupação da sede da autarquia em Belém.
Segundo noticiado na imprensa, o movimento protesta contra a ordem judicial de reintegração de posses de imóveis em diversos municípios paraenses e exige o remanejamento das famílias despejadas para outras áreas.
Sem entrar no mérito das reivindicações, consideramos que a ocupação - iniciada na última segunda-feira (16/10) - é equivocada por não ter o Incra responsabilidade direta quanto às áreas reivindicadas pelo movimento, bem como qualquer tipo de ingerência no processo de decisão e cumprimento de ordens judiciais.
O fechamento dos portões da autarquia impede os cerca de 300 servidores de trabalhar e penaliza diretamente dezenas de milhares de famílias de agricultores assentados que necessitam dos serviços prestados pelo órgão.
Vale ressaltar que sempre foi praxe do Incra de Belém dialogar com todos os movimentos sociais e realizar reuniões com os mesmos a fim de discutir conjuntamente as reivindicações dos trabalhadores rurais.
Finalmente, pelas razões acima e pelo constrangimento que a ocupação vem causando aos servidores, inclusive impedindo o funcionamento da Fassincra, que gerencia o plano de saúde dos servidores, a Assincra espera que a decisão judicial, ordenando a desocupação, seja imediatamente cumprida.
Espera também que as famílias tenham suas reivindicações atendidas pelos órgãos públicos envolvidos.
Belém, 20 de novembro de 2009
A DIREÇÃO DA ASSINCRA - 20 novembro, 2009
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Consórcio Integrado dos Municípios Paraenses - Coimp
Nota sobre ocupação do Incra Belém
O Consórcio Integrado dos Municípios Paraenses (Coimp) vem a público manifestar sua preocupação quanto a ocupação da sede regional do Incra em Belém pela Federação dos Trabalhadodres na Agricultura Familiar (Fetraf).
A paralisação das atividades do Incra, causada pela ocupação que já dura uma semana, põe em risco a assinatura e execução de cerca de vinte convênios da autarquia federal com prefeituras, para a construção de obras de infraestrutura em benefício de famílias assentadas em municípios do nordeste paraense.
São cerca de 500 kms de estradas e pontes, dezenas de sistemas de abastecimento de água e ações de sanemanto básico, num montante total de R$ 25 milhões, que correm o risco de paralisação. Sem contar os investimentos aplicados diretamente pelo órgão federal na economia dos municípios, através dos créditos da reforma agrária, em assistência técnica e extensão rural, recuperação de passivos ambientais, educação no campo e PRONAF.
A perda de tais investimentos representaria um prejuízo incalculável para milhares de famílias que aguardam com ansiedade as obras de infraestrutura para desenvolver seu processo produtivo e melhorar sua qualidade de vida.
Embora consideremos legítima a reivindicação daqueles que efetivamente buscam acesso a terra para produzir e viver com dignidade repudiamos a tentativa de inviabilizar a aplicação de recursos públicos em prol de milhares de famílias assentadas, com a manutenção de uma ocupação incoerente e desnecessária.
Belém, 25 de novembro de 2009
Prefeito Amós Bezerra da Silva
Presidente do Coimp - 24 novembro, 2009