terça-feira, 24 de novembro de 2009

Amazônia: o que será amanhã?

Numa noite das mais concorridas, o Padre Edilberto Sena lançou ontem o primeiro volume em livro dos seus editoriais na Rádio Rural AM de Santarém. Estiveram por lá a prefeita, o vice, o deputado irmão da prefeita, os secretários, o bispo, parte de sua enorme família e inúmeros ouvintes e agora leitores.

Para minha surpresa, logo na apresentação do livro, este blog é citado como aquele que divulga os seus editoriais de assuntos mais gerais.

Dada a gama de assuntos e quantidade de artigos escritos nos últimos oito anos, não seria prático a publicação de um único livro com todos os editoriais. A solução foi organizar o livro por assuntos temáticos, tarefa das mais árduas é que coube ao trio das irmãs Sena: Eunice, Enoy e Elenice.

Para Edilberto, a chave para a leitura do livro está não somente na análise dos artigos no presente, como também perceber como estas opiniões se refletirão no futuro. Este também é um dos motes que justificam o título do livro.

Um bom termômetro são artigos sobre o governo Lula. Neles se percebe como evolui, talvez como a maior parte dos brasileiros mais críticos e esperançosos, a percepção de que o governo que prometia com a esperança derrotar o medo, usou essa esperança para perpetuar o poder daqueles que a 509 anos amedrotam o nosso povo.

A leitura de “Amazõnia: o que será o amanhã” tem ainda o sentido proféticio, como bem disse Manuel Dutra no prefácio do livro. Profético não no sentido místico, mas no sentido de jogar luzes sobre o futuro incerto de uma Amazônia saqueada por mineradoras, madeireiras, pecuaristas, sojeiros e políticos da pior espécie, ao mesmo tempo em que se desenvolve as lutas dos indígenas, afro-descendentes, sem terras, ribeirinhos, seringueiros, campesinos e trabalhadores urbanos.
Comentários
1 Comentários

1 comentários:

Laurimarcio Figueira disse...

Essa luz acima da cabeça do Edilberto... É a sua auréola? Prova do seu resplendor revolucionário?
(risos)
Parabéns Edilberto!
Oração da Assembléia:
"Que parte do clero diocesano siga o exemplo da indignação e revolução do Edilberto e pare de receber migalhas da Cargill e Eletronorte para a Festa da Padroeira; rezemos ao Senhor".
Laurimarcio Figueira