Vale a pena a leitura do artigo escrito por assessores do Inesc que trata do baixo comprometimento do governo com a mudança dos rumos do debate e com a construção política de uma alternativa ao Substitutivo de Aldo Rebelo.
Na política tudo pode mudar rápido, para o “bem” e para o “mal”. A aprovação do Substitutivo Aldo Rebelo que parecia quase certa no início da semana poderá tomar novos rumos. De um lado estão os ruralistas, com sua clareza de propósitos e sua força política, pressionando e negociando para garantir a aprovação do texto sem as medidas atenuantes que o governo vem tentando negociar até agora. Com eles estão a quase totalidade do PSDB, PMDB, DEM, PPS, além de muitos deputados do próprio PT.
De outro lado estão ambientalistas, organizações e movimentos sociais, cientistas, jornalistas e, a cada momento, um número maior de pessoas que tomam consciência dos riscos que temos de ver aprovada uma legislação que só beneficia os ruralistas, leia-se agronegócio, e traz um inestimável prejuízo à biodiversidade e a toda sociedade.
No embate entre estes dois lados, quem poderá fazer diferença é o governo. É, portanto, sobre ele que precisamos voltar nossas energias para pressionar por uma postura mais clara e firme sobre as mudanças no Código Florestal; e cobrar politicamente pelos resultados que teremos na próxima semana no plenário do Congresso Nacional.
Esta nota pretende reunir elementos que se somam a tudo que está sendo produzido e mobilizado de energia social para que não impere o interesse pragmático e míope dos ruralistas sobre a obrigação do Estado de proteger o meio ambiente.
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terça-feira, 10 de maio de 2011
1 Comentários
1 comentários:
- Fagner Garcia Vicente disse...
-
É, meu camarada, mas quem está liderando a resistência à bancada ruralista na discussão do Código Florestal é o PT. Sei que é difícil reconhecer que o PT incontestavelmente lidera a esquerda brasileira.
F - 12 maio, 2011
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