Vilson Gonçalves (foto) foi preso por envolvimento na morte de João Chupel Primo, ocorrida no final do mês de outubro no distrito de Miritibua, em Itaituba, Pará. Wilson é madeireiro com forte atuação na Transamazônica e vice-prefeito de Rurópolis, cidade localizada no oeste do Pará, em um dos entrelaçamentos das rodovias BR-163 e BR-230.
As primeiras informações dão
conta que o titular da Vara Criminal da Comarca de
Itaituba, decretou a prisão preventiva de Vilson Gonçalves no final da tarde
desta quinta-feira (08 de dezembro).
João Chupel, poucos dias antes de ser assassinado, registrou
várias denúncias contra empresários da região, suspeitos de grilagem de terras
e exploração ilegal de madeira.
Junto com Vilson Gonçalves, a Justiça decretou a prisão preventiva
de Carlos Augusto da Silva, o “Agostinho”, que já está recolhido ao Centro de
Recuperação de Itaituba (CRI). Vilson também foi transferido para o CRI logo
depois de ser submetido a exame de corpo de delito. Também foi decretada a
prisão preventiva de Ruberto Siqueira da Cunha, o “Nego Rico”, que já é
considerado foragido da Justiça por não ter sido localizado. Segundo o delegado
José Dias Bezerra, que preside o inquérito, “parte das investigações transcorre
em segredo de Justiça, uma vez que o crime teria ligação com a grilagem de
terras e exploração ilegal de madeira em áreas de conservação.
Um grande operação de forças de seguranças e órgãos ambientais
atuaram nas últimas semanas na região do Projeto de Assentamento Areia, de onde
um dos grupos que extraem madeira no interior da Reserva Extrativista Riozinho
do Anfrísio e da Floresta Nacional do Trairão possui uma grande base de atuação.
Leia aqui no blog:
Língua Ferina: Conflito agrário:
assassinato em Itaituba mostra inoperância dos órgãos públicos - 28 Out 2011
Língua Ferina: Enfim, a operação no
PA Areia- 24 Nov 2011