A Campanha Nacional pelo Direito à Educação fez os cálculos e
comprovou que o relatório apresentado pelo deputado Ângelo Vanhoni (PT/PR) ao
Plano Nacional de Educação (PL 8035/10) prevê um investimento em torno de 7% do
PIB (Produto Interno Bruto) em educação pública e não os 8%, como o mesmo havia
anunciado. A percentagem seria atingida somente em 2020.
“Além do volume equivalente a 8% do PIB ser insuficiente, o Substitutivo usou o conceito de ‘investimento público total’, que inclui as transferências do poder público para o setor privado educacional, deixando de usar o conceito de ‘investimento público direto’. Essa manobra contábil significa, na prática, menos recursos para a educação pública”, afirma o coordenador da Campanha, Daniel Cara.
“Nesse ponto, o relatório do deputado Angelo Vanhoni é um retrocesso. Considerando o Pronatec e a expansão do Fies e de outros programas, estima-se que, atualmente, o investimento público total em educação esteja próximo de 6% do PIB, sendo 5% em investimento direto e 1%em transferências. Assim ,
os 8% do PIB defendidos pelo deputado Vanhoni serão, na prática, cerca de 7% do
PIB de investimento de recursos públicos para a educação pública”, denuncia.
Ele explica que a proposta inicial do governo previa 7% do PIB em investimentos diretosem
educação.
Para Daniel Cara , mais do que uma manobra contábil, a mudança
na nomenclatura pode significar, no futuro, menos recursos para a educação
pública. “Com o aumento das parcerias público privadas, a tendência é que
aumentem as transferências de recursos para o setor educacional privado. Ou
seja, no global o governo pode até investir mais, porém, o orçamento da
educação pública estará enfraquecido, inclusive do ensino superior”, prevê.
Fonte: A partir de matéria do ANDES-SN
“Além do volume equivalente a 8% do PIB ser insuficiente, o Substitutivo usou o conceito de ‘investimento público total’, que inclui as transferências do poder público para o setor privado educacional, deixando de usar o conceito de ‘investimento público direto’. Essa manobra contábil significa, na prática, menos recursos para a educação pública”, afirma o coordenador da Campanha, Daniel Cara.
“Nesse ponto, o relatório do deputado Angelo Vanhoni é um retrocesso. Considerando o Pronatec e a expansão do Fies e de outros programas, estima-se que, atualmente, o investimento público total em educação esteja próximo de 6% do PIB, sendo 5% em investimento direto e 1%
Ele explica que a proposta inicial do governo previa 7% do PIB em investimentos diretos
Para Daniel Cara
Fonte: A partir de matéria do ANDES-SN