Muito se tem debatido (até a exaustão) o caso do seqüestro e morte da adolescente Eloá, em Santo André –SP. O drama virou praticamente um roteiro de novela, onde a mídia joga com os “mocinhos” e os “bandidos”. Aliás, como uma boa trama, bem e mal trocam de papel a cada capítulo e se espera a definição do assassino nas cenas finais.
Mas, seria a mesma mídia capaz de fazer uma autocrítica sobre o seu papel no caso? Como setores da mídia e da imprensa se outorgaram, em nome da liberdade, no direito de influenciar no seqüestro e no processo de negociação? Não estaria na hora de Globo, Band, Rede TV e Record fazerem uma mea-culpa pelo sensacionalismo criminoso que resultou na morte de uma refém?
Seria esperar muito....
Mas o Observatório da Imprensa trás 4 bons artigos sobre a questão.
Leia em:
A imprensa em cárcere privado
Luciano Martins Costa
Quem matou Eloá?
Nelson Hoineff
O fantástico show da morte
C arlos Brickmann
Por que tudo acabou mal
José Paulo Lanyi
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