Universidades francesas em greve
As universidades francesas estão agitadas com uma greve de professores que protestam contra uma reforma do estatuto dos professores-investigadores e da formação dos docentes do primário e secundário.
Uma coordenação nacional que reúne os principais sindicatos do ensino universitário organizou uma greve e dois dias de manifestações, a 05 e 10 de Fevereiro.
A primeira organização estudantil, Unef, apelou a "todos os estudantes" para apoiarem a mobilização, após assembleias-gerais que juntaram cerca de 20.000 estudantes.
Um pouco por todo o país, os professores pararam as aulas, recusaram fazer parte de júris e dar notas ou simplesmente usam uma braçadeira com as palavras "em greve".
O projeto de modificação do estatuto dos 57.000 professores-investigadores deve concretizar a transferência para as universidades da gestão das carreiras do pessoal, prevista numa lei de autonomia das universidades de 2007. Os contestatários consideram que assim o estatuto corre o risco de perder o carácter nacional. Temem particularmente a arbitrariedade dos presidentes das faculdades e a imposição de horas de ensino suplementares.
As mobilizações são também desdobramentos da jornada de luta de 29 de janeiro (na qual 2 milhões e meio de pessoas saíram às ruas em todo o país), organizando uma greve geral por tempo indeterminado contra o governo de Sarkozy (foto acima).
Rebeliões em Guadalupe e Martinica
Guadalupe e Martinica são duas ilhas caribenhas, cada uma com pouco mais de 400 mil habitantes, ambas colônias francesas.
As mobilizações são também desdobramentos da jornada de luta de 29 de janeiro (na qual 2 milhões e meio de pessoas saíram às ruas em todo o país), organizando uma greve geral por tempo indeterminado contra o governo de Sarkozy (foto acima).
Rebeliões em Guadalupe e Martinica
Guadalupe e Martinica são duas ilhas caribenhas, cada uma com pouco mais de 400 mil habitantes, ambas colônias francesas.
Desde o dia 20 de janeiro último, Guadalupe vem sendo sacudida por uma greve geral que paralisou a ilha. Os trabalhadores e o povo protestam contra a carestia e as consequências da crise. Uma manifestação chegou a reunir 100.000 pessoas nas ruas (quase 25% da população).
Em 5 de fevereiro, o povo trabalhador da ilha de Martinica seguiu o exemplo de Guadalupe, e iniciou também uma greve geral. Manifestações chegaram a reunir 25 mil pessoas.
As autoridades francesas responderam ao levante nas colônias antilhanas com repressão: aumentaram o contingente de policiais anti-distúrbios, e um sindicalista foi morto em Guadalupe.
Fonte: Molotov e Andes-SN
Fonte: Molotov e Andes-SN