No Fórum Social Mundial o esquema de maquiagem do Governo do Estado e da Prefeitura de Belém transformou em padrões de primeiro mundo a saúde, a educação, o saneamento, a malha viária da capital paraense.
Transformou pelo menos na propaganda. Outdoors em várias línguas e a TV exibiram uma realidade bem distante da concreta.
Enquanto nos bairros periféricos ao redor das universidades e pontos turísticos um exército armado assegurava a “paz”, praticamente não via segurança em outros bairros também mais afastados. Uma delegacia chegou a ser assaltada na véspera do Fórum.
A Polícia Civil, insatisfeita com péssimos salários e condições de trabalho grevaram durante todo o evento.
Nem mesmos as obras de infra-estrutura ao redor das sedes do evento chegaram a ficar concluídas: avenidas, um terminal de ônibus, drenagens de terrenos, tudo estava ainda a meia boca, com operários trabalhando (ou pelo menos tentando) no meio da multidão.
Engarrafamentos se formavam a todo o momento por falta de orientação no trânsito.
Enquanto muitos eram barrados nos portões sem credenciais, carros sem qualquer identificação de estarem a serviço do evento passeavam por dentro das universidades em meio aos pedestres.
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