sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Quando a divisão da direita é uma derrota da esquerda

Nos meus primeiros contatos com textos marxistas, em especial textos políticos, compreendi que todas as vitórias da esquerda, seja pela via revolucionária, seja pela via reformista eleitoral se deram em contexto de forte divisão dos setores dominantes, a direita.

Teria sido assim nas revoluções russas de 1917, na vitória eleitoral de Allende no Chile e na quase vitória de Lula em 1989.

Mas a forte dispersão à direita nas últimas eleições em Israel contradiz veementemente essa “lei” semi-esquemática.

Nada mais do que 4 partidos assumidamente de direita a extrema-direita possuíam índices expressivos na disputa ao parlamento: o Kadima, o Likud, o partido ultranacionalista (“Israel é nossa casa”) e o partido ortodoxo, assumidamente teocrático (não que os outros não sejam) .

Se colocarmos ainda na conta o Partido Trabalhista, que de esquerda não tem nada, temos uma disputa ultra-conservadora de quem vai fazer o “serviço sujo” contra os palestinos.

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O que muda em israel?
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