Crise: Os trabalhadores vão pagar a conta?

O blog Molotov vem publicando a verdadeira onda de demissões mundo a fora causada pela crise do capital. Para sair da crise, as empresas não só pretendem explorar ainda mais a classe trabalhadora (com rebaixamento de salários e banco de horas), como coloca-los para fora do mercado de trabalho e de consumo.

Veja abaixo alguns exemplos:

-A Renault Samsung informou no último dia 21 de novembro que cortará 600 postos de trabalho dos 7600 que mantém na Coréia do Sul como forma de enfrentar a crise econômica internacional;

-A japonesa Suzuki Motor anunciou que cortará 1.200 empregos em sua fábrica da Hungria até o final de fevereiro, o que significa mais de 20% dos postos de trabalho da empresa no país;

-A inglesa Aston Martin, montadora especializada em veículos de luxo, anunciou a demissão de 600 trabalhadores;

-A francesa PSA Peugeot Citroën anunciou no último dia 20/11 que pretende cortar 3.550 empregados em todas as suas fábricas e em todos os setores como forma de combater a recessão que derrubou as vendas na Europa;

-O secretário do comércio da Índia, Gopal Pilai, anunciou a demissão de 500 mil trabalhadores do setor têxtil até abril de 2009. O motivo, segundo ele, é a crise econômica mundial, que causou uma contração no setor;

- Nos EUA, um casal de agricultores, Joe e Chris Miller, do Colorado permitiu que pessoas recolhessem as sobras das colheitas de sua fazenda, esperando que se apresentassem algo em torno de 5 a 10 mil pessoas. Para a surpresa do casal, 40 mil pessoas foram ao local, e por conta disso o evento que teria dois dias, acabou ocorrendo somente em um;

- 47 mil dos 113 mil trabalhadores da indústria automobilística brasileira estarão de férias coletivas em dezembro, o que equivale a 41,6% da mão de obra do setor. Dos 47 mil, 14.100 são trabalhadores da GM;

Fonte: Blog Molotov.