
Maria do Carmo ainda pode recorrer, mas restam dúvidas quanto à possibilidade de diplomação (amanhã) e quanto à necessidade ou não de novas eleições em Santarém, se confirmada a setença.
A gestão de Maria do Carmo em Santarém que é do PT, está bem longe de está ao lado dos trabalhadores. Seu primeiro mandato teve inúmeras denúcias de corrupção. A prefeitura possui uma enorme folha de servidores terceirizados e precarizados. A prefeita lançou em 2007 um manifesto de apoio à manutenção da multinacional Cargill em Santarém, mesmo com todas as conseqüências ambientais e fundiárias que esta multinacional trouxe à região.
No ano passado, a prefeita declarou na imprensa local que a obra de um viaduto era o maior sinal de “desenvolvimento” da cidade. No dia da inauguração, um forte esquema de seguranças privados e não-uniformizados reprimiu com violência integrante de movimentos sociais, estudantes e servidores do Incra em greve.
Apesar de tudo isso, creio que o mérito de eleger a prefeita coube ao povo de Santarém, e não cabia o TSE retirá-lo. Mas, Brasil é Brasil e aqui se faz e aqui se paga, dizem os ditados populares.