Leia a carta em: Hidrelétricas no Tapajós: carta dos Mundurukus
Há ainda uma composição bem mobilizadora:
SINAL DE ALERTA
Carimbó de Ray Moreno
Desperta meu povo, desperta, não vamos calar nossa voz
Não vamos deixar que a elite assassine o nosso Tapajós
Nós não queremos barragens, queremos oportunidade
Para podermos trabalhar, e nossos filhos criar
Não venham com conversa mole, querendo o povo enganar
Se não podem nos ajudar, não venham nos atrapalhar
REFRÃO
Em nosso Tapajós existem tantas riquezas
A sua fauna e flora, cheias de encanto e beleza
Deixem meu rio em paz, em paz!
Barragens aqui jamais, jamais
Barragens aqui jamais, jamais
Nós não queremos guerra, queremos viver em paz
Este é o recado do povo ribeirinho
Pois quem está com Deus, nunca está sozinho
Estamos em sinal de alerta, de Santarém ao Rio Kururu
Além de mexer com o branco, quer mexer com os Munduruku
Atender os anseios do povo, se torna tudo difícil demais
MAs querem ceder às pressões das grandes multinacionais
Que querem aumentar nossas águas
Nós não estamos com sede
Queremos um Tapajós vivo
Nosso príncipe dos olhos verdes
REFRÃO
Em nosso Tapajós existem tantas riquezas
A sua fauna e flora, cheias de encanto e beleza
Deixem meu rio em paz, em paz!
Barragens aqui jamais, jamais
Barragens aqui jamais, jamais
Nós não queremos guerra, queremos viver em paz
Este é o recado do povo ribeirinho
Pois quem está com Deus, nunca está sozinho
Fonte: Blog do Fórum dos Movimentos Sociais da BR-163
Fonte: Blog do Fórum dos Movimentos Sociais da BR-163