E quem enterrou os princípios da moralidade e publicidade foi o Congresso Nacional.
Vejam só: Um levantamento feito por técnicos do Senado nos últimos 45 dias, detectou cerca de 300 decisões que não foram publicadas. Muitas deles referem-se a atos administrativos secretos que foram usados para nomear parentes, amigos, criar cargos e aumentar salários.
Entre os atos secretos está também o que exonerou um neto do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), então lotado no gabinete de Epitácio Cafeteira (PTB-MA). A exoneração, pelo modo secreto, ocorreu para não dar visibilidade à existência de um parente não concursado de Sarney nos quadros da instituição no momento em que o Senado se via obrigado a cumprir a súmula antinepotismo do Supremo Tribunal Federal (STF).
Mas, além disto, assim que o garoto foi demitido, em razão da decisão do Supremo Tribunal Federal que proibiu o nepotismo no poder público, a mãe dele foi contratada - para o mesmo cargo, no mesmo gabinete, e com o mesmo salário.
"Eu devia favores ao Fernando (Sarney, o filho do presidente do Senado). Ele me ajudou na campanha", disse Cafeteira tentando justificar o injustificável.
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Sugestão enviada por Bruno Cereja.
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