quinta-feira, 1 de maio de 2008

Professores estaduais do Pará estão em greve

ANA JÚLIA REBAIXOU AINDA MAIS A PROPOSTA DE REAJUSTE PARA A CATEGORIA

No dia 24 de abril a categoria decidiu entrar em greve por tempo indeterminado, caso o Governo não aceitasse a proposta de 30% de reajuste e auxilio alimentação de R$ 400,00. Naquele momento o Governo respondeu com uma contra proposta de 10,07% para o nível médio; 9,25% para os operacionais e 6% para o nível superior. Além de estudar uma proposta de auxilio alimentação escalonada, que chegaria a R$ 100,00 para quem ganhasse R$ 1.000,00. Além de responder de forma vaga a diversos pontos da pauta.

No dia 29 de abril, o Governo “mudou” a contraproposta apresentada. No popular: “vestiu um santo e descobriu o outro” reduziu o reajuste do nível médio de 10,07% para 10% e aumentou a proposta para o nível superior de 6% para 6,5%, além de reduzir a proposta inicial, que já era irrisória, de auxilio alimentação, que chegaria até R$ 100, rebaixando agora a R$ 50,00. Ou seja, R$ 2,27 x 22 dias = menos que o valor de um PF.

Sem acordo, docentes mantêm greve

Professores da rede estadual e governo do Estado ainda não chegaram a um acordo. Por isso, a greve da categoria continua por tempo indeterminado. Os grevistas não aceitaram a proposta apresentada pelo governo, ontem, e prometem radicalizar o movimento. Antes da reunião, a categoria se concentrou na Praça Santuário às 9h e seguiu até a Secretaria Municipal de Educação (Semec). De lá, foi até o Centro Integrado de Governo (CIG), promovendo um apitaço e a interdição da avenida Nazaré.

Segundo Vladimir Gomes, do comando de greve do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), os professores querem reajuste salarial emergencial de 30% e reposição das perdas históricas de salário de 67%. “Há 13 anos o nosso salário está defasado. Em 2008, esse percentual chega a 72%”, afirmou. Eles também querem R$ 400,00 de auxílio-alimentação e melhorias nas condições de ensino das escolas, com relação à infra-estrutura e segurança. O Sintepp afirma que tem o compromisso de repor as aulas, sem prejuízos aos alunos.

Fontes: Diário do Pará e SINTEPP
Comentários
1 Comentários

1 comentários:

Anônimo disse...

tem pelo menos uma data que provavelmente findará esta greve....??me respondam por favor!!!