Há 122 anos, em 1886,
iniciou-se uma greve geral pela redução da jornada de trabalho para oito horas
diárias que teve seu desfecho com a morte de importantes dirigentes do
movimento operário estadunidense, que ficaram conhecidos como os "mártires
de Chicago".
A jornada de trabalho
durava 12, 14, 16 horas diárias, em um nível de exploração terrível ao qual o
movimento operário estadunidense respondeu com uma grande greve. No dia 3 de
maio, seis trabalhadores foram assassinados pela polícia de Chicago e vários
outros foram feridos ou presos. No dia seguinte, uma grande ato foi chamado em
protesto ao atentado policial do dia 3. Ao final do ato, 180 policiais partiram
para cima dos manifestantes, tendo como resposta uma bomba jogada contra os
policiais matando vários e ferindo 60.
O Estado de Sítio foi
decretado. Milhares foram presos. August Spies, Sam Fieldem, Oscar Neeb, Adolph
Fischer, Michel Shwab, Louis Lingg e Georg Engel, líderes do movimento, foram
levados a julgamento.
No dia 9 de outubro
Parsons, Engel, Fischer, Lingg e Spies foram condenados ao enforcamento.
Fieldem e Schwab à prisão perpétua. Neeb a quinze anos de prisão.
O movimento operário não
foi destruido. Muitas faíscas foram apagadas no decorrer desses anos, mas o
fogo da luta dos trabalhadores sempre se reanima e resurge.
Neste primeiro de maio, a
luta dos mártires de Chicago segue ardendo em todos os que sonham e lutam por
um mundo melhor.
Viva o primeiro de maio!
Viva o dia internacional do trabalhador!
Fonte: Blog Molotov