quinta-feira, 22 de maio de 2008

Governo x MPF em Belo Monte

Hoje a imprensa nacional deu muito destaque aos fatos ocorridos ontem em Altamira e parece que o tema Belo Monte volta a ganhar o debate nacional.

Infelizmente, ainda na segunda-feira, o Tribunal Regional Federal da 1a. Região, de Brasília, suspendeu nesta segunda-feira, a liminar da Justiça Federal de Altamira, autorizando a continuação dos estudos de impactos ambientais da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu. A desembargadora federal Selene Almeida acolheu o pedido da Eletrobrás para retomada do licenciamento.

Já a Eletrobrás declarou que “espera que haja bom senso por parte de todos e que entendam que a empresa, mais que ninguém, está preocupada com o meio ambiente", disse Meira em Foz do Iguaçu (RS), onde participa do Fórum Global de Energias Renováveis.

O Procurador da República em Altamira, Marco Delfino, disse ontem que elaboração de estudos de impacto ambiental para a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte será apenas uma "etapa burocrática". Na avaliação do procurador, a conclusão dos estudos não implica necessariamente na construção da usina. Para o licenciamento do empreendimento, é necessária a realização de audiências públicas para ouvir as pessoas direta e indiretamente atingidas pelas obras, buscando minimizar os impactos ambientais negativos e maximizar os impactos positivos.

Já o procurador Felício Pontes Júnior se mostrou preocupado: "Estamos avisando o Governo Federal há dez anos que haverá conflitos por causa da barragem no rio Xingu, já tentamos convencer as autoridades a consultar os povos indígenas e o triste episódio de hoje mostra que eles estão dispostos a resistir até fisicamente para que não seja feito o barramento".

Fontes: Portal ORM, EcoAmazônia
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