O engenheiro Paulo Fernando Rezende chegou hoje ao Rio e não quis falar sobre a agressão dos índios em Altamira (PA). Depois de passar por uma clínica para refazer curativos e fazer exames médicos - levou seis pontos na sutura do corte no braço e apresentava vários hematomas pelo corpo - foi direto para casa.
Por telefone, complementou o depoimento dado à Polícia Federal (PF) em Altamira, mas não quis dar entrevistas. A Polícia Federal abriu o inquérito para apurar os fatos.
Ontem a noite um amigo me confidenciou que o encontrou numa conexão em Manaus. Esse amigo me repassou que o engenheiro se encontrava bastante abalado.
Ontem a noite um amigo me confidenciou que o encontrou numa conexão em Manaus. Esse amigo me repassou que o engenheiro se encontrava bastante abalado.
Aos 52 anos, Rezende completa este ano 30 anos de Eletrobrás e, desde 2005, coordena o projeto de Belo Monte, um obra que desperta polêmica desde que começou a ser aventada em 1975. Na década de 80, o primeiro inventário do complexo hidrelétrico previa a instalação de seis usinas, com um reservatório total de 18.300 quilômetros quadrados e capacidade de geração de 20.375 megawatts.
O projeto atual reduziu volumes, área e quantidade de usinas, mas continua grandioso: a única hidrelétrica prevista terá potência de 11.181 MW (quase uma Itaipu) e seu reservatório inundará 440 quilômetros quadrados de floresta. Rezende, que coordena todos os estudos de Belo Monte, é um dos maiores entusiastas do projeto.
Fontes: Yahoo notícias, Folha On-line, Portal ORM e correio eletrônico.
Fontes: Yahoo notícias, Folha On-line, Portal ORM e correio eletrônico.