Reunindo um público de cerca de 100 ativistas, principalmente estudantes, ocorreu na noite deste sábado o ato contra Belo Monte, em Santarém, oeste do Pará. Uma passeata percorreu a orla de Santarém, no encontro das águas dos rios Tapajós e Amazonas, como uma das atividades previstas a nível mundial contra a hidrelétrica (Veja mais notícias logo abaixo).
Muitas palavras de ordem associaram o corte de verbas para a educação, a situação precária das universidades públicas em contradição com o financiamento público de Belo Monte para atender os interesses de empreiteiras, mineradoras e políticos.
Também foi denunciado o Complexo do Tapajós, empreendimento de cinco gigantescas hidrelétricas que o governo federal pretendente instalar na região e que vem seguindo a mesma lógica de Belo Monte.
O ato foi convocado em Santarém pela Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (Anel - Santarém), Frente em Defesa da Amazônia e União dos Estudantes de Ensino Superior de Santarém e contou ainda com a participação de professores, servidores públicos e representantes de uma ocupação urbana.