Nos primeiros dias da Jornada Nacional de Lutas, houve atividades em pelo menos 15 estados. Abaixo, um balanço das principais atividades ocorridas até o momento:
Ceará: Protesto contra assédio moral em um canteiro de obras (Sindicato da Construção Civil) próximo a fábrica de confecção feminina Zignum. Os operários juntamente com as trabalhadoras da empresa prestaram solidariedade à funcionária e diretora do Sindicato dos Trabalhadores (as) da Confecção Feminina de Fortaleza que vem sendo perseguida pela empresa (17 de agosto). Ato em frente ao Palácio do Governo contra as remoções que devem ocorrer em virtude das obras da Copa de 2014, durante a visita da ministra Secretária de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República, Maria do Rosário. A CSP-Conlutas participou da atividade, que contou com 500 pessoas (18 de agosto). No dia 19, o STICCRMF lançou a campanha “Chega de Mortes nas obras”. A ação reuniu mais de 4 mil trabalhadores que realizaram uma passeata pela ruas de Fortaleza e paralisaram praticamente todas as obras da capital, somando cerca de 20 mil trabalhadores. Professores estaduais em greve pararam várias ruas do Centro de Fortaleza em uma grande passeata (19 de agosto). Passeata de professores federais, estaduais e municipais em Limoeiro do Norte (interior doe estado) no dia 18 de agosto.
Ceará: Protesto contra assédio moral em um canteiro de obras (Sindicato da Construção Civil) próximo a fábrica de confecção feminina Zignum. Os operários juntamente com as trabalhadoras da empresa prestaram solidariedade à funcionária e diretora do Sindicato dos Trabalhadores (as) da Confecção Feminina de Fortaleza que vem sendo perseguida pela empresa (17 de agosto). Ato em frente ao Palácio do Governo contra as remoções que devem ocorrer em virtude das obras da Copa de 2014, durante a visita da ministra Secretária de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República, Maria do Rosário. A CSP-Conlutas participou da atividade, que contou com 500 pessoas (18 de agosto). No dia 19, o STICCRMF lançou a campanha “Chega de Mortes nas obras”. A ação reuniu mais de 4 mil trabalhadores que realizaram uma passeata pela ruas de Fortaleza e paralisaram praticamente todas as obras da capital, somando cerca de 20 mil trabalhadores. Professores estaduais em greve pararam várias ruas do Centro de Fortaleza em uma grande passeata (19 de agosto). Passeata de professores federais, estaduais e municipais em Limoeiro do Norte (interior doe estado) no dia 18 de agosto.
Minas Gerais: Ato na Praça Sete, centro de Belo Horizonte, reuniu aproximadamente 1.000 pessoas, principalmente professores da rede estadual em greve (dia 18).
Pará: Ato unificado de professores, técnicos administrativos das universidades em greve e operários da construção civil em campanha salarial parou uma das principais vias de Belém (dia 17), fechando os principais canteiros de obras da cidade e reunindo aproximadamente 1.000 pessoas. No mesmo dia e ao mesmo tempo, professores, técnicos e estudantes fecharam outra avenida da capital paraense. O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) se integrou na jornada com o fechamento de uma ponte que liga a capital de Belém com a ilha de Outeiro. No sábado, dia 20, houve participação nos atos contra a hidrelétrica de Belo Monte em Belém e Santarém.
Rio Grande do Sul: Paralisação dos professores do CPERS no dia 19, com forte adesão da categoria e ato de rua em defesa da implementação do piso nacional e dos planos de carreira.. Protesto de estudantes da Anel em frente ao Consulado do Chile, em solidariedade à luta pela educação pública no país no dia 20.
Rio de Janeiro: Diversas categorias em greve e em processo de mobilização participaram no dia 19 numa passeata pela Avenida Rio Branco que terminou nas escadarias da Assembléia Legislativa do Estado de Rio de Janeiro, que já foi palco das lutas dos bombeiros e professores este ano. Ao final foi repartido entre os manifestantes um bolo. Este bolo representava a indignação dos trabalhadores e estudantes com o governo Dilma que só reparte o bolo do crescimento econômico do Brasil com empresários das empreiteiras, das multinacionais e os banqueiros.
São Paulo: No dia 19, mais de 5 mil metalúrgicos, petroleiros, moradores de bairros clandestinos, estudantes, trabalhadores dos Correios, professores e aposentados saíram em passeata e realizaram um grande protesto unificado em São José dos Campos. Trabalhadores da General Motors, que estão em Campanha Salarial e atrasaram em cerca de uma hora na produção. Cerca de três mil trabalhadores participaram da manifestação. Na TI Automotive, os metalúrgicos pararam por duas horas, o que já havia ocorrido também com os metalúrgicos da Sadefem, em Jacareí, no dia 17. Também em São José do Campos, houve a “Grande Marcha pela Dignidade da Moradia”, que saiu de todas as regiões da cidade, pela legalização imediata de 94 bairros irregulares no dia 19. Ato nas escadarias do Teatro Municipal com cerca de 200 pessoas realizada nesta sexta-feira (19) na capital. Professores, aposentados, estudantes, trabalhadores do movimento popular e sindical. No dia 20, ato em frente ao consulado do Chile promovido pela Anel.
Sergipe: No ato da Jornada Nacional de Lutas em Aracaju foi marcado pelo desabafo da população. O calçadão da Rua João Pessoa foi o palco da tribuna popular montada pelas entidades componentes do ato na tarde da última quinta-feira, 18. Professores, aposentados, operários e estudantes se revezavam no microfone mostrando sua indignação com as ações dos governos municipal, estadual e federal.
Há notícias ainda atividades na Bahia, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Santa Catarina que podem ser vistas na página da CSP-Conlutas.