Policiais
militares e bombeiros do estado do Maranhão decidiram dar continuidade a greve
iniciada no dia 24 de novembro. A decisão foi adotada nesta quarta-feira (30),
quando as categorias rejeitaram a proposta de reajuste salarial oferecida pelo
governo de Roseana Sarney (PMDB).
No
mesmo dia, um grupo de quilombolas se juntou aos militares que ocupam a
Assembleia Legislativa. O ato de apoio foi uma resposta ao manifesto divulgado
um dia antes, no qual os militares reconhecem terem cometido abusos contra
organizações populares.
Ao
lamentar a violência no campo, os policiais dizem que “infelizmente ela
acontece e nós, ao longo do tempo, tivemos nossa parcela de responsabilidade
neste problema. Admitimos os nossos excessos e, agora, pedimos desculpas por
eles”.
Os
militares afirmam serem solidários aos quilombolas, índios e sem terra e se
reconhecem “vítimas da mesma opressão, da mesma exploração que se alastram
pelos quatro cantos do Maranhão”.
Os
PMs, que atualmente ganham R$ 2.028, pedem reajuste para R$ 3 mil. O governo do
Estado ofereceu aumento para R$ 2.240, que passaria a vigorar em março do ano
que vem. A greve recebeu apoio e adesão de policiais civis. O policiamento nas
cidades é feito por tropas da Força Nacional de Segurança.
Fonte:
Radioagência Np, Jorge Américo.
Leia aqui no blog: Maranhão: Policias Militares prestam solidariedade a quilombolas, índios e sem terra
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