Em meio a insistentes ataques da grande
mídia à “corrupção” de autoridades dos três poderes institucionais, uma
verdadeira corrupção institucional está ocorrendo no campo financeiro e
patrimonial do país, destacando-se:
PRIVATIZAÇÃO DA PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS
PRIVATIZAÇÃO DE JAZIDAS DE PETRÓLEO, INCLUSIVE DO PRÉ-SAL
PRIVATIZAÇÃO DOS AEROPORTOS MAIS MOVIMENTADOS DO PAÍS
PRIVATIZAÇÃO DE RODOVIAS
PRIVATIZAÇÃO DE HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS
PRIVATIZAÇÃO DE FLORESTAS
PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE, EDUCAÇÃO,
SEGURANÇA, e muitos outros serviços essenciais, que recebem cada vez menor
quantidade de recursos haja vista a luta de 20 anos pela implantação do piso
salarial dos trabalhadores da Educação, a recente greve dos policiais na Bahia,
ausência de reajuste salarial para os servidores em geral, entre vários outras
necessidades não atendidas, evidenciada recentemente na tragédia dos moradores
do Pinheirinho em São Paulo, enquanto o volume destinado ao pagamento de Juros
e Amortizações da Dívida Pública continua crescendo cada vez mais.
Qual a justificativa para a entrega de
áreas estratégicas ao setor privado? Por que criar um mega fundo de pensão para
os servidores públicos do país quando os fundos de pensão estão quebrando no
mundo todo, levando milhões de pessoas ao desespero? Por que leiloar jazidas de
petróleo se a Petrobrás possui tecnologia de ponta? Por que abrir mão da
segurança nacional ao entregar os aeroportos mais movimentados para empresas
privadas e até estrangeiras? Por que privatizar os hospitais universitários se
esses são a garantia de formação acadêmica de qualidade? Por que privatizar
florestas em um mundo que clama por respeito ambiental? Por que deixar que
serviços básicos, sejam automaticamente privatizados, a partir do momento em que
se corta recursos destas áreas?
O que há de comum em todas essas
privatizações e em todas essas questões?
Baixe todo o artigo de Maria Lúcia
Fattorelli, da Campanha da Auditoria Cidadã da Dívida