Se
em 2011, as 8 chamadas da Universidade Federal do Oeste do Pará foram motivo de
críticas e desconforto para a administração do eternamente nomeado reitor
Seixas Lourenço, em 2012 a situação não está sendo diferente.
Para
tentar minimizar a fuga de estudantes que passam para Universidade mas sequer
aparecem para se matricular, a administração superior da Ufopa adotou uma
estratégia de chamar mais classificáveis do que o número de vagas.
Em
2011, foram realizadas 8 chamadas para preencher as 1.150 vagas disponíveis a
partir de processo seletivo via notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Ao
todo, foram chamados 4.489 aprovados, ou seja apenas, 25,6% dos estudantes
convocados apareceram para se matricular, numa proporção de 1 a cada 4. Mesmo
com a estratégia de chamar mais estudantes que o número de vagas a partir da 6a
chamada, ainda foram necessárias mais duas convocatórias:
1a chamada 1.150 convocados
2a chamada 881 convocados
3a chamada 659 convocados
4a chamada 470 convocados
5a chamada 322 convocados
6a chamada 607 convocados
7a chamada 150 convocados
8a chamada 250 convocados
Em
2012, já na segunda chamada foi utilizada a tática de convocar mais estudantes
do que o número de vagas ofertadas, ou seja, a universidade já tem certeza que
uma parte significativa dos aprovados não irão se matricular na instituição.
1a chamada 1.150 convocados
2a
chamada 1.500 convocados
3ª chamada 600 convocados
4ª chamada 250 convocados
5ª chamada
150 convocados
Chama
atenção que no sítio da Ufopa as notícias relacionadas a cada uma das chamadas
não citam o número de estudante convocados a se matricularem. Mas, a contagem
das listas existentes no sítio da instituição possibilitam a soma de 3.650 estudantes, ou seja, mesmo que não haja mais nenhuma chamada, apenas 31,5% do
convocados até o momento se matricularam.
Leia aqui no blog: Universidade operacional: Ufopa cria cátedra com mineradora Alcoa
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