O maior orçamento da
Esplanada dos Ministérios é também o que dará a maior contribuição ao ajuste
fiscal anunciado hoje pelo governo federal . Após ter seu orçamento fixado em
R$ 77,58 bilhões pelo Congresso Nacional, O Ministério da Saúde viu o seu
limite de gastos discricionários encolher R$ 5,47 bilhões.
Em nota, os ministérios do
Planejamento e da Fazenda ponderaram que o valor reprogramado (R$ 72,11
bilhões) ainda é maior do que o previsto no projeto encaminhado ao Congresso em
agosto de 2011 (R$ 71,68 bilhões). Outro ministério que não sofre corte comparativamente
ao valor destinado pelo projeto original do orçamento é o da Educação.
O órgão terá R$ 33,36
bilhões, ante R$ 33,31 bilhões do projeto. Mas isso representa um corte de R$
1,94 bilhão sobre o autorizado na lei aprovada pelo Congresso. O MEC é o
segundo maior orçamento da Esplanada em gastos discricionários.
Proporcionalmente, o Ministério das Cidades perdeu mais que Saúde e Educação.
Foram R$ 3,32 bilhões, o que reduziu o valor disponível para R$17,461 bilhões.
O Ministério das Cidades é
sempre um dos mais visados pelas emendas parlamentares ao orçamento e, por esse
motivo, um dos principais alvos de ajuste na reprogramação orçamentária.
Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, houve corte de parte das dotações
de emendas parlamentares em diversos ministérios. O terceiro maior corte em
valores nominais foi o sofrido pelo Ministério da Defesa (menos R$ 3,2
bilhões), órgão que fica com orçamento de R$ 13,2 bilhões).
Fonte: Ig