Ao visitar a Bahia neste sábado (04 de fevereiro), no quarto dia da paralisação da PM
(Polícia Militar), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que, por
solicitação do governo do Estado, o Depen (Departamento Penitenciário Nacional)
já reservou vagas em presídios federais para encaminhar, se necessário,
policiais que tenham cometido algum tipo de crime durante o movimento grevista.
Cardozo se reuniu com o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), e disse
que todas as ocorrências criminosas serão tratadas como crimes federais.
"Todos os crimes cometidos nesse período são qualificados como
crimes federais e serão tratados como tais. Seremos muito firmes no cumprimento
do nosso dever", disse Cardozo em entrevista na Base Aérea de Salvador.
Como é proibida a realização de greves na Polícia Militar, o próprio ato
de aderir a paralisação pode ser considerado ilegal. Carsozo não apontou porém,
a base legal para a federalização dos crimes.
Vejam o que pensavam os petistas em 2001, durante a greve da mesma PM da
Bahia: