No debate de ontem promovido pela CNBB e transmitido pela Rede Vida (que eu assisti), o ministro Carlos Minc ao responder às críticas sobre licenciamento ambiental para as hidroelétricas na Amazônia (Belo Monte no rio Xingu, São Luiz no rio Tapajós e Jirau e Santo Antônio no rio Madeira) declarou que era possível estas obras com o mínimo impacto ambiental. E ainda, que é possível a emissão célere de uma licença sem comprometimento da qualidade da mesma.
No mesmo sentido, disse que quando foi convidado para assumir o Ministério do Meio Ambiente, sua única condição é que não haveria “licenças políticas” e que todas deveriam ser estritamente técnicas.
Contudo, o ministro deve desconhecer a emissão da Licença de Instalação da Hidrelétrica de Santo Antônio, emitida no mês passado. O parece técnico sobre a L.I., foi recentemente divulgado.
Transcrevo abaixo as últimas linhas da conclusão do parecer emitido pelos técnicos do Ibama:
"Diante das considerações aqui expostas, recomenda-se a NÃO concessãoda Licença de Instalação ao aproveitamento hidrelétrico de Santo Antônio."
Será que o ministro não sabe que mentir para padre é inferno na certa?
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