No debate da CNBB sobre Políticas Públicas e o Futuro da Amazônia, o ministro Carlos Minc cometeu numa só resposta várias escorregadas. Ao responder o Procurador Felício Pontes, que questionou a não criação de Resex na região, o ministro vacilou pelo menos em três pontos:
1) Ao falar da criação de recentes unidades de conservação o ministro disse que a Resex Renascer não foi criada porque o Ministério das Minas e Energia havia pedido um tempo. Na verdade, a Resex Renascer em Prainha-PA não foi criada por interferência direta da governadora Ana Júlia, que interveio para não afetar seus aliados madeireiros. A resex paralisada pelo Ministério das Minas e Energia, ou melhor, por Dilma Roussef, foi a Resex Montanha-Mangabal, no alto rio Tapajós, paralisada sob a ameaça da Hidroelétrica São Luiz do Tapajós. Leia mais sobre assunto em Ana Júlia quer enterrar Resex Renascer e Ação pelas Resex no Brasil neste blog.
2) Ao citar a necessidade de implantação das Resex, o ministro inventou a roda: prometeu que todo morador destas áreas vão ter o mesmo direito de um assentado (coitados!) e que em setembro vai anunciar com o ministro Guilherme Cassel (MDA) que os créditos da Reforma Agrária serão também repassados para as Resex. Resta só o ministro lê a Portaria Interministerial nº 13, de 19 de setembro de 2002, onde se declara explicitamente reconhecer as populações extrativistas tradicionais das RESEX como beneficiárias do PNRA. Ou seja, a grande novidade já existe há seis anos!
3) A terceira escorregada foi a declaração que será anunciado em outubro o primeiro Plano de Manejo em projetos de assentamentos. Para esse anúncio só uma viagem a Santarém resolve.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
1 Comentários
1 comentários:
- Arnaldo José disse...
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esses caras sao uns bananas, que pena que ao invés de ler os trabalhadores prefiram ver novelas...
- 10 setembro, 2008
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