O ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB) Timothy Milholland e mais dez pessoas foram acusadas pelo Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPFDF) de improbidade administrativa por desviar R$ 2,1 milhões dos cofres públicos. Eles já respondem a uma ação criminal pela mesma razão e agora o MPFDF pede a devolução integral dos valores desviados por meio contratos e convênios ilegais firmados entre 2003 e 2008.
A ação será julgada pela 21ª Vara da Justiça Federal no DF.O escândalo de desvio de verbas na UnB foi descoberto em 2008, após divulgação de uso ilegal de recursos para reformar o apartamento funcional ocupado à época por Mulholland. Entre elas, a compra de uma lixeira de quase R$ 1 mil.
A ação será julgada pela 21ª Vara da Justiça Federal no DF.O escândalo de desvio de verbas na UnB foi descoberto em 2008, após divulgação de uso ilegal de recursos para reformar o apartamento funcional ocupado à época por Mulholland. Entre elas, a compra de uma lixeira de quase R$ 1 mil.
Investigações do MPF e da Controladoria-Geral da União (CGU) descobriram que o esquema funcionava com a ajuda integrantes da diretoria da Editora da UnB (Edu). O reitor pediu demissão e o então diretor da Edu, Alexandre Lima, perdeu o cargo.
De acordo com as investigações, os contratos ilegais firmados pela universidade eram transformados em projetos, cuja execução era subcontratada por fundações privadas. A gestão financeira ficava com uma estrutura paralela coordenada por Lima. Também houve contratação de parentes dos envolvidos para serviços que não foram prestados. Segundo o MPFDF, o dinheiro era repassado de acordo com interesses de Lima e do então reitor da UnB.
O caso será julgado pela 21ª Vara da Justiça Federal no DF. Processo 38827-17.2011.4.01.3400.
Confira o conteúdo da ação civil pública por improbidade administrativa.