Priscila Duque*
Nesta terça-feira (25) começou em Altamira (PA) o Seminário Internacional em Defesa do Rio Xingu, que pretende debater e encaminhar formas de luta contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. A atividade foi organizada pelo ‘Comitê Xingu Vivo para Sempre’ que é composto pela CSP-Conlutas, pela ANEL, além de outras entidades e movimentos do ativismo de esquerda.
Até o final da tarde de ontem, mais de 600 pessoas já haviam se credenciado, mas a organização afirma que nesse dia 26 mais ativistas devem chegar à cidade para participar das discussões. Mais de 20 etnias indígenas estão presentes no seminário, entre elas, as duas que serão mais prejudicadas caso a barragem de Belo Monte seja construída, as tribos Arara e Juruna.
O dia de ontem foi marcado por depoimentos de representantes das tribos indígenas e pela saudação dos movimentos sociais. Durante todo o dia, os ativistas puxaram palavras de ordem como “governo Dilma, mas que vergonha, constrói Belo Monte e destrói a Amazônia” e “Não, não, não, Belo Monte não! O Xingu é nosso e não abrimos mão”.
Murilo Vale, da ANEL Pai D´égua, afirmou que “a juventude da ANEL, tanto a do Pará como a do Brasil inteiro, está disposta a tocar a luta contra Belo Monte e em defesa dos povos tradicionais do Xingu, dos trabalhadores e da Amazônia”. Já para Cléber Rabelo, da CSP-Conlutas, somente com uma forte luta, que unifique todos os setores combativos, será possível barrar a construção dessa usina.
A cidade de Altamira, local onde acontece o seminário, possui uma área de 159 695,938 km², que a torna o segundo maior município do mundo em extensão territorial. Banhado pelo rio Xingu, o município sofrerá grandes impactos sociais, econômicos e naturais com a implementação da Usina de Belo Monte. A previsão é que cerca de 30% da cidade alague após a construção da barragem.
O seminário tem programação prevista até esta quinta-feira, 27. O intuito da comissão política do Comitê Xingu Vivo é que o seminário aponte para o fortalecimento e radicalização da luta contra a Usina de Belo Monte.
*Fonte: PSTU
Mais fotos no álbum do Movimento Xingu Vivo para Sempre no Facebook.
Nesta terça-feira (25) começou em Altamira (PA) o Seminário Internacional em Defesa do Rio Xingu, que pretende debater e encaminhar formas de luta contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. A atividade foi organizada pelo ‘Comitê Xingu Vivo para Sempre’ que é composto pela CSP-Conlutas, pela ANEL, além de outras entidades e movimentos do ativismo de esquerda.
Até o final da tarde de ontem, mais de 600 pessoas já haviam se credenciado, mas a organização afirma que nesse dia 26 mais ativistas devem chegar à cidade para participar das discussões. Mais de 20 etnias indígenas estão presentes no seminário, entre elas, as duas que serão mais prejudicadas caso a barragem de Belo Monte seja construída, as tribos Arara e Juruna.
O dia de ontem foi marcado por depoimentos de representantes das tribos indígenas e pela saudação dos movimentos sociais. Durante todo o dia, os ativistas puxaram palavras de ordem como “governo Dilma, mas que vergonha, constrói Belo Monte e destrói a Amazônia” e “Não, não, não, Belo Monte não! O Xingu é nosso e não abrimos mão”.
Murilo Vale, da ANEL Pai D´égua, afirmou que “a juventude da ANEL, tanto a do Pará como a do Brasil inteiro, está disposta a tocar a luta contra Belo Monte e em defesa dos povos tradicionais do Xingu, dos trabalhadores e da Amazônia”. Já para Cléber Rabelo, da CSP-Conlutas, somente com uma forte luta, que unifique todos os setores combativos, será possível barrar a construção dessa usina.
A cidade de Altamira, local onde acontece o seminário, possui uma área de 159 695,938 km², que a torna o segundo maior município do mundo em extensão territorial. Banhado pelo rio Xingu, o município sofrerá grandes impactos sociais, econômicos e naturais com a implementação da Usina de Belo Monte. A previsão é que cerca de 30% da cidade alague após a construção da barragem.
O seminário tem programação prevista até esta quinta-feira, 27. O intuito da comissão política do Comitê Xingu Vivo é que o seminário aponte para o fortalecimento e radicalização da luta contra a Usina de Belo Monte.
*Fonte: PSTU
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